segunda-feira, 20 de junho de 2011

Quando carinho pode ser excessivo

Ayrton Mugnaini Jr., especial para o Yahoo! Brasil16 Jun 2011 05:06:07
“Love, love, love...” Nunca será demais lembrar que amor e carinho são sempre bons, inclusive entre humanos e peludos, que não se chamam “pets” à toa (para quem não se lembra,“pet” em inglês significa justamente afagar, acarinhar), ainda mais nesta época que tanto valoriza a violência de Tarantinos, Schwarzeneggers e funks cariocas e que até deu má fama a pitbulls e rottweillers.
Por outro lado, dar aos caninos excesso de carinho – especialmente quando ainda filhotes – é tão prejudicial quanto mimar demais as crianças. Embora os bichos tenham sentimentos bem mais simples que os humanos, quase somente instintos e reações a clima, fome, dor etc., eles também merecem e precisam de carinho, e vale também para eles o famoso verso de Erasmo Carlos: “Proteção desprotege e carinho demais faz arrepender”.

Carinho para filhotes

Tal como fazemos com nossas crianças, devemos educar os cães com carinho não mais que o suficiente desde filhotinhos. Se o peludinho for deixado só (especialmente logo após ter sido afastado da mãe e da ninhada) e começar a ganir e latir de aflição (ou “chorar” em termos humanos), o que pode acontecer se o enchemos de beijinhos e abraços dizendo “ah, cachorrinho, tadinho, ficou sozinho”? Ora, muito simples: ele deduzirá que latir atrai carinho e quanto mais ele latir mais carinho ganhará. Não é o que desejamos para o cão, nós mesmos e, claro, vizinhos cuja canção preferida não costuma ser latidos e ganidos noite adentro. (A solução é socializar o bicho com atenção, atividades, brinquedos e o melhor ambiente, com carinho, sim, mas não demais).
Ao sair de casa, nada de “adeus, amor, eu vou partir” e longas despedidas. Filhotes não sabem administrar saudades e ficarão ansiosos pelo sumiço do dono, e é bom também evitar voltas ao lar muito efusivas. O ideal é um carinho rápido na saída e na volta. Tudo bem “conversas”, desabafos e abraços intermináveis quando o cão tiver cerca de um ano de idade e já estiver mais maduro e socializado. Entre abraços e beijos parece-me apropriado lembrar a frase de Agatha Christie que diz: “Cães são sábios. Eles rastejam para um canto sossegado para lamberem as feridas, e só voltam para o mundo quando estão inteiros de novo”.
Se o cão estiver muito nervoso, o ideal é não tentar acalmá-lo com carinho, pois ele pode entender que está sendo premiado por ficar nervoso. (Por sinal, melhor que tentar acalmar o cão é prevenir antes que ele fique nervoso, dando-lhe bastante atividade física, aplicando o comando de “quieto” e acalmando a si mesmo(a) e ao próprio ambiente).
Carregar o cão no colo é apropriado se ele tiver machucado pata ou perna, o chão estiver muito quente ou normas de condomínio assim o exigirem (e é recomendado sempre levar o bicho no colinho ao pegar o elevador), e nem há muito problema nisso, contanto que o dono aguente o peso do bicho – mas nada de levar o cão no colo em banco dianteiro de automóvel; o certo é no banco traseiro, preferencialmente com cinto de segurança ou caixinha de transporte. Dormir com o cão na mesma cama pode ser bom – desde que ele seja educado para descer dela quando solicitado; muitos donos se esquecem de que o filhotinho de hoje é o amigão de amanhã, podendo pesar até uns 20 quilos.
Beijar os peludos queridos também é bom, normalmente no alto da cabeça – mas há muitos adeptos de “selinhos” caninos, que beijam os cães na boca. Algum problema? Bem... Muita polêmica, com certeza: há quem diga que beijar pessoas na boca é muito mais “nojento” e “anti-higiênico”; outros relevam o cão lambendo determinadas partes do seu próprio corpo e de outros cães; e há quem jure que humanos são imunes a determinadas bactérias que atacam os cães e vice-versa (o que não é verdade!)... Enfim, o melhor é eu não me meter em assuntos pessoais (ou, no caso, canino-pessoais) de outrem. Por sinal , a noção de a saliva canina ser um poderoso antisséptico é um dos grandes mitos caninos – e estes serão o assunto da próxima matéria!

Celebridades I - Meg Hannah

Proprietária: Débora



Nome: Meg Hannah von Hannah Lerê.
Nascida em 17.01.2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Com qual cachorrinho você se parece?

http://www.doggelganger.co.nz/

Cadelinha Desaparecida

Como a proprietária diz, só quem tem um bichinho de estimação, amado e cuidado que tem a noção da dor da possível perda dessa criatura tão querida.

Quem puder ajudar, por favor, faça-o.

sábado, 11 de junho de 2011

Uma homenagem aos apreciadores da comida oriental

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uma homenagem ao dia dos namorados

Dois cachorros jantando em um restaurante lotado

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Ensine o pet a ser seu melhor amigo

Pequenas atitudes fazem toda a diferença para quem deseja ter bichinhos educados, regrados e amorosos

Antes vistos como amigos dos homens, os animais de estimação conquistaram, em muitos lares, status de membros da família. Se por um lado essa mudança trouxe mais mimos e conforto para a vida de cães e gatos, também evidenciou problemas de comportamento e dificuldades de adaptação à vida doméstica.

A menos que a pessoa não se importe que os pets façam suas necessidades em qualquer lugar, brinquem com suas roupas e sapatos e saiam roendo todos os objetos que encontram pela frente, a saída é educá-los. Não por acaso, o adestramento deixou de ser uma exclusividade de cachorros bravos e hoje ajuda donos de animais de todas as raças. Até mesmo os vira-latas.

Segundo a veterinária e consultora comportamental da Cão Cidadão Alida Gerger, os bichinhos podem ser ensinados a partir de 50 dias de vida. Antes de deixar o canil, eles devem permanecer com a mãe e os irmãos para não comprometer a estrutura psicológica.

Resolveu levar um cachorrinho para casa? A primeira preocupação é ensiná-lo onde fazer xixi. A dica é adaptar um “banheirinho” não muito longe do local onde ele fica e procurar acompanhá-lo nos horários em que costuma fazer suas necessidades – em geral, isso é mais frequente ao acordar ou depois de comer e brincar bastante.

A recompensa é a melhor forma de moldar o comportamento dos animais de estimação. Dar bronca quando o cachorrinho faz algo errado ou esfregar o focinho no chão quando ele faz as necessidades fora do lugar pode traumatizá-lo e até ter um efeito contrário, já que o dono estará chamando a atenção para o que ele fez.

Por isso, quando ele acertar o lugar, deve-se comemorar e dar um petisco. Em dois ou três dias, o cãozinho já aprende. “Ele tende a repetir o que é bom. Ainda vai escapar e fazer no lugar errado às vezes, mas o ideal é não chamar atenção e reforçar as festinhas e recompensas quando acertar”, explica Alida Gerger.

O reforço positivo também vale para os gatos, mesmo eles sendo mais independentes. No caso dos felinos, a consultora recomenda ter sempre um banheirinho (uma espécie de casinha com areia) extra, ou seja, se for um gato, dois banheirinhos, dois gatos, três banheirinhos, e assim por diante. “É legal fazer festinha para os gatos também, embora eles pareçam já vir com a 'função fazer xixi na areia'”.

Se você tem um cachorro e já viu sua casa praticamente destruída mais de uma vez após abrir a porta, saiba que dá para evitar isso. Quando for deixar o bichinho sozinho, monte um verdadeiro playground no local, de preferência, em um espaço neutro (corredores e antessalas, por exemplo). Entre as atrações, deixe uma garrafa pet com snacks dentro. O animal vai tentar pegar a guloseima, ocupando-se. Mesmo quando ficar em casa, tenha brinquedos espalhados.

Os gatos também gostam de brinquedos e – ao contrário dos cachorros, que precisam de interação para manter a atenção – conseguem se entreter sozinhos por mais tempo, batendo as patinhas numa bola ou tentando tirar petiscos de algum lugar. Como eles gostam de altura, algumas pessoas colocam móbiles em casa para que os bichos possam subir para se divertir e também afiar as unhas. Apesar da natureza mais solitária, não dispensam a companhia do dono e se apegam também.

Embora mais independentes, gatos se apegam aos donos

Se você não gosta de animais no sofá, deve criar um desconforto quando eles tentarem subir. Vale jogar algo que faça um barulho no chão (uma lata cheia de moedas, por exemplo), apenas para dar um sustinho e criar um pequeno mal-estar.

Não é incomum também começar a reparar nos móveis e vê-los com marcas de unhas. Se o bichinho passear bastante, o cimento do chão já ajuda a lixá-las. Se for para cortar, melhor procurar um veterinário. Para os cachorros que mais parecem roedores, existem sprays para passar nos móveis. Têm odor imperceptível para o homem, mas inibem os cães e evitam as mordidas na madeira.

Essas são regras básicas, porém, dá para investir na educação do seu animal de estimação. A maquiadora e fotógrafa Paola Tetti Gavazzi, 35, não quis correr o risco de adotar outro bichinho indisciplinado - como vários que teve no passado – e contratou uma adestradora quando sua Shih Tzu, a Gaby, tinha dois meses. “Não queria que ela tivesse desvios de comportamento e nenhum trauma.”

Foram 10 meses de treino e hoje Paola consegue conviver em paz com sua cadelinha, de quase dois anos, em um apartamento. Duas vezes por semana, a pet vai para uma creche. “Ela fica lá brincando, linda. É um amorzinho, nem se compara com um cachorrinho sem adestramento.”

Alimentação e saúde

A quantidade ideal de comida varia de acordo com a qualidade da ração e com o peso do animal. Basta consultar o rótulo que traz as recomendações do fabricante para definir o manejo alimentar. “É bom lembrar que nunca devemos oferecer alimento apenas uma vez ao dia”, afirma a diretora administrativa do hospital veterinário Sena Madureira (SP), Fernanda Fragata. Acostume seu cachorro ou seu gato a comer em horários determinados.

A saúde do bichinho vai além da alimentação: é preciso vacinação anual, feita por veterinário, água à vontade, cuidados de higiene, além de atividade física. É bom passear por uns dez minutos três vezes ao dia.

Fonte: http://www.portalvital.com/sua-casa/casa/ensine-o-pet-a-ser-seu-melhor-amigo